quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vale o exemplo que vem do Paraná

Etapas classificatórias realizadas em dia único e bem distribuídas por oito regiões do estado, o que proporciona bom leque de opções, além de comodidade de locomoção aos enxadristas e, em especial, ao pais ou responsáveis acompanhantes; cada etapa recepcionando todas as categorias pertinentes, o que brinda mais oportunidades individuais de buscar a fase final; módicas taxas federativas exigidas dos realizadores, daí a multiplicação de eventos; estas são impressões que ficam do tratamento dado pela Federação de Xadrez do Paraná aos seus campeonatos de menores. Pois é, então, que relembro o desabafo recente de uma abnegada mãe paulistana de um promissor enxadrista de 9 anos, inconformada por ter que viajar quase 400 quilômetros e ausentar-se por 3 dias de seus afazeres familiares para dar ao filho a única chance anual de disputar o título estadual mirim: “Para o menino pode até ser um lazer, mas para mim, que sou mãe atarefada, é pura punição!”

É aqui que a imaginação lhe traz o Grilo Falante, a consciência que bem aconselha: “Pegue seu pequeno gênio e vão morar em Maringá... ou em Piraí do Sul... ou em Curitiba... ou em Foz do Iguaçu...”, etc. etc.
Vale o exemplo que vem do Paraná.

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