sexta-feira, 7 de março de 2008

A expressiva legião dos sem-clube.

Realizam-se nesta primeira quinzena de março os jogos do Campeonato Interclubes da Federação Paulista de Xadrez. Há pelo menos 20 anos é o evento que, efetivamente, galvaniza as atenções e os anseios da comunidade enxadrística. Tanto que há jogadores que parecem hibernar durante 11 meses do ano, assim ausentes do tabuleiro e suas peças, vindo a despertar quando convocados para as tradicionais lides enxadrísticas d’A Hebraica e, nas últimas edições, também do Pinheiros.

Participam do evento atual mais de 300 jogadores, notadamente um sucesso, mas que representam, contudo, apenas e tão somente 20 entidades. A aparente contradição tem explicação simples: várias destas vinte entidades estão artificialmente “inchadas” com a expressiva legião dos sem-clube, ou vinculados a clubes que por motivações diversas compõem o seleto grupo dos sem-federação.

Vai aqui sugestão para que nas edições futuras do maior evento federativo , cada clube apresente representatividade mais condizente com a realidade: a admissão, talvez até em grupo diferenciado, de entidades não-filiadas, como acontece na Copa Franco Montoro.

E já que muito se propugna pelo incentivo do xadrez nas escolas, que tal a admissão também de um grupo de entidades escolares? Os ‘Albert Sabin’ e os ‘Bartolomeu de Gusmão’, entre outros eméritos transpiradores de xadrez, com certeza contribuiriam para maior engrandecimento da competição.

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