O enxadrismo carioca, não é de hoje, está por merecer novos rumos. Passado o carnaval, neste início de março uma assembléia geral extraordinária vai discutir os destinos da Federação de Xadrez do Rio de Janeiro.
É fruto do movimento de agremiações e enxadristas irresignados com os (des)caminhos de longa data da entidade federativa.
A jornada da ativa oposição para solucionar o caos, no entanto, deve ser longa e quase inglória, pois o arcabouço legal que envolve o esporte é benevolente com práticas ruinosas de perpetuação no poder. Mesmo que eivadas de desmandos de toda espécie.
No caso, o descalabro aparenta ser tanto que até o sítio eletrônico da Fexerj, prenunciando a tempestade, saiu do ar, afetando principalmente a escalação dos torneios estaduais de categorias menores que classificam para os Brasileiros.
Na entidade sem atendimento, sem calendário e sem diretoria, o último que saiu é que deve ter apagado a luz.
Com o atual vácuo de autoridade, pode-se afirmar que na federação fluminense hoje a gente não encontra literalmente nem barata...
2 comentários:
É um refrigério ler textos refinadamente inteligentes.
Independente de gostar ou não dos argumentos expostos, discrepâncias ou parcialidade, nada diminui a força das letrinhas umas ao lado de outras bem postas.
Copiando a frase "preto é lindo": português é lindo.
Blanco
Agradeço as palavras do Blanco, de longa data um combatente quase solitário (pelo menos às claras) da situação ruinosa do xadrez carioca. Espero postar futuramente notícias mais alvissareiras a respeito da Fexerj, a qual defino como uma espécie de FPX sem o farto dinheiro dos convênios publicos. Ou seja, essas entidades, assim como tantas outras em tantos outros esporte, são apenas um álibi para obtenção de vantagens não necessariamente republicanas. Aliás, se temos como autoridade máxima do esporte um ministro como o Orlando Silva Jr., o "padrinho do faminerado Pan" e pretenso futuro senador, o que de bom podemos esperar dos escalões abaixo?
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