Num constrangido atendimento "a pedido", o editor da página on-line da Federação Paulista de Xadrez vem noticiando os resultados do Torneio Magistral d'A Hebraica de São Paulo, válido para norma de Grande Mestre (mas, não por acaso, omitindo o simultâneo IRT com jovens promessas do xadrez).
A divulgação de eventos enxadrísticos em geral deveria ser uma atitude rotineira da parte da entidade que, por ser oficial, deveria obrigar-se moralmente ao estímulo a tudo que contribuisse para a promoção do xadrez.
No mais, o que ressalta é a inevitável comparação entre estes eventos paulistanos em curso e aqueles recém-findos rega-bofes fechados rio-pretenses.
Assim, o constrangimento do editor se acentua com a conclusão de que há quem faça melhor e mais barato. Melhor, dado o nível superior dos eventos da capital; e mais barato, por não envolver um só centavo do meu, do seu e do nosso dinheirinho.
Um comentário:
É assim que tratam um filiado. É assim que tratam um parceiro, que apoia anualmente, cedendo seu espaço para a realização do inter-clubes. É assim que tratam o diretor-figurante, que dirige o xadrez daquele filiado-parceiro. Tratam assim porque a página não é institucional, da federação. A página é pessoal e intransferível daquele que de fato manda. O resto são figurantes e/ou marionetes. Os clubes também estão lá para compor a cena. Os poucos de verdade e os muitos de papel higiênico, começando pelo do dono.
Defendem os magistrais na ora de irem buscar convênio nas repartições pelas mãos de parlamentares escusos, mas desprezam essas mesmas competições se estas tiverem apenas um integrante, seja jogando, seja arbitrando,que se oponha ao séquito dos beijadores de mão/puxa-sacos e cata-tostões que compõem a sua tropa de elite.
E o curioso é que, quando é feito por um não-filiado, vem a público e dizem: "ah, mas quem faz não é um filiado, por isso não divulgamos...mas e quando é o filiado-mor?
Ass.: Atafajuta
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